BRASIL
Brasil
Observo o futuro sumindo
O passado recatado
Adquiro mais um preconceito
Alento minha estupidez
O gosto doce da insensatez
Se mistura com o gosto amargo
Da realidade
Se retorcendo pelos escombros da alma
O corpo nu vomita
Ardendo em febre
O extinto clama por suicídio
Mas a covardia grita e lembra
Que faz tempo que eu não consigo
Basta só algumas doses ou um comprido
Pra anestesiado eu e a multidão dormir
A democracia não conhece a calma
A igualdade já é mito
E vão te liderar
Por ideologias irracionais
Tirando sempre um pouco de tudo
De quem precisa um pouco mais
Muita dor já ultrapassou
Tantas trincheiras e fronteiras
É notícia comum
São sobre(vidas) que a sensibilidade já não sente mais
O poder já violou toda prudência e barreiras
E vai consumir
E vai converter
E vai fazer um pouco mais
São só campos de concentração
Pra quem não se concentra mais
A democracia não conhece a calma
A igualdade já é mito
E vão te liderar
Por ideologias irracionais
São apenas indivíduos sórdidos
Com faixas presidências
E vão nos consumir
E vão nos converter
E vão nos distrair um pouco mais
E vamos estocando vento e cocô
Sempre por causas ambientais
Site Franklin Mano
Enviado por Site Franklin Mano em 14/08/2019