Parasita
Não alimento o que eu sinto
E mesmo assim aqui cresceu
Se alimentando das ausências
Do que já não é meu
E a saudade não vai passar
Não vai passar
Não há de passar
Felicidade não vai voltar
Porque já perdeu
E mesmo assim eu vou gritar
Eu vou gritar
Eu vou gritar
Mesmo sabendo que não escutaras
Se quer um grito meu
Não alimento o que eu sinto
E mesmo assim aqui cresceu
Se alimentando das ausências
Do que já não é meu
E mesmo assim eu vou solar
Eu vou solar
Tenho que solar
Mesmo sabendo que o cravo não aguentará
A dor que escorre dos dedos meus
E mesmo assim eu vou solar
Eu vou solar
Até se quebrar
As teclas do cravo
Pela dor dos dedos meus.
Site Franklin Mano
Enviado por Site Franklin Mano em 08/03/2012
Alterado em 30/04/2014
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