Depois do fim...
Sua ausência não me assusta mais
Me acostumei com a solidão
Hoje o pó não me liberta mais
É apenas minha prisão
Meu passado não me faz
Querer desprender os nós
Quando as sombras me distraem
Do labirinto dessa prisão
O poeta chorou
Por não agüentar mais gritar
Por alguém que partiu
E se esqueceu de se lembrar
De alguém, de uma história que ficou incompleta
Quando sem motivos foi deixando pra trás...
A dor enlouqueceu a lucidez por ser dura demais
É que a separação transforma íntimos em estranhos
Tudo em nada
É que o quase é a dureza que existe
Por tudo resistir e não existir mais.
Site Franklin Mano
Enviado por Site Franklin Mano em 13/09/2009
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