Um Cigarro Acesso
Um cigarro acesso
Tantos tragos amargos
Vários goles molhando
A rotina dos lábios
E até pensei em parar
Em desistir de sentir
E até pensei...
Em pensar em te esquecer
Pois sei que nada é pra sempre
Pra que fazer planos?
Os sonhos mudam
E tudo é tão estranho
E até pensei...
Em pensar em te esquecer
Mas não consegui gostar mais de mim
Do que gosto de você.
Então sigo enfrente...
Não tiro o oceano dos olhos
Enfrento o deserto sem flores abaixo dos pés
Desnorteado num jardim de concreto
Onde lembranças invisíveis se materializam sem querer
E vêem átona...
Alimentando com a fome
Os olhos, o âmago, a carne, a alma outra vez
Estou tão cansado da cidade (dos seus labirintos)
Que até desisti de entender e de fugir
Parei de pensar, em pensar de te esquecer
Pois não consegui gostar mais de mim
Do que gosto de você.
Noutro dia... “O mesmo dia”
Noutra noite... “A mesma noite”
Noutro mês... “O mesmo mês”...
No amanhã se repete o ontem
O ontem é hoje outra vez...
Parei de pensar, de sentir, de tentar esquecer.
Pois noutro dia... “O mesmo dia”
Noutra noite... “A mesma noite”
Noutro mês... “O mesmo mês”...
No amanhã se repete o ontem
O ontem é hoje outra vez...
Site Franklin Mano
Enviado por Site Franklin Mano em 25/06/2009
Alterado em 25/06/2009
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