Fobias (versão original)
Eu não quero!
Com meu querer-te, te magoar...
Nem ser pateticamente chato
Tentando um recomeço
Depois de um trágico fim.
São tantas vezes
Que me pego a lembrar
Conjugando os instantes
“Conjugado” nas saudades
Que tenho fobia de negar
Camuflando a ânsia
De um querer...
Sem principio, meio e fim...
O tempo todo tudo muda, lá fora...
Mas aqui dentro parece não mudar,
Sinto sua energia correndo solta
Até hoje dentro de mim...
Saiba que é difícil...
Sentir um vazio por dentro e não lembrar
Que a felicidade infinita
Depois de você teve um fim.
E às vezes,
Não consigo suportar
A saudade que apavora
Com fome insana – inconsciente
Dentro de mim
Pois já são:
Tantas pessoas, idéias, objetos, coisas e lugares...
Que não me completam em nada
Sem ti...
Não é fácil
Se autosegregar
Se isolar de tudo
Só porque não tenho mais a ti.
Tenho fobias
E não sei como lhe dar
Com o fato de lhe ver
Sem poder te tocar, falar...
Por isso hoje em dia
Um momento feliz
É impossivelmente raro
Complexamente delicado
Ter paz na alma outra vez...
Mas eu não quero!
Com meu querer-te, te magoar...
Nem ser pateticamente chato
Tentando um recomeço
Depois de um trágico fim.
São tantas vezes
Que me pego a lembrar
Conjugando os instantes
“Conjugado” nas saudades
Que tenho medo de negar, a mim...
Mas só entenda,
Que eu não posso mudar
Sem você nada em mim,
Saiba que é difícil!
Impossivelmente raro
Complexamente delicado
Colocar numa canção
Tudo que sinto por você
Não é fácil
Te ver sozinha
E não estarmos juntos
Não é fácil
Conviver a todo instante
Com fobias, lembranças, sombras,
Presente com passado
Sem futuro...
Não é fácil
Te ver sozinha
E não estarmos juntos
Não é fácil
Conviver a todo instante
Com fobias, lembranças, sombras,
Presente com passado
Sem futuro...
Não é fácil...
Site Franklin Mano
Enviado por Site Franklin Mano em 15/05/2009
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.