BRANDÃO PSICOPOP - 2019
ARNALDO BRANDÃO lançou em 2019, o disco BRANDÃO PSICOPOP, que foi gravado no estúdio do artista, Hanoi, localizado no bairro carioca de Botafogo (Rio de Janeiro, Brasil), e conta com as participações de Tavinho Paes e Fausto Fawcett, além de Bianca Jhordão e Rodrigo Brandão (dupla que integra a banda carioca Leela).
Primeira amostra do álbum Brandão Psicopop, o single Na encruzilhada está em rotação desde 9 de novembro, tendo gerado clipe filmado sob direção de Thiago Vasconcellos.
ARNALDO BRANDÃO – HISTÓRICO
Arnaldo Pires Brandão nasceu em 02 de dezembro de 1951, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, Brasil.
Um dos percursores do rock, ARNALDO BRANDÃO foi membro de grupos fundamentais como A BOLHA, nos 60; BRYLHO, nos anos 70; e HANOI HANOI nos anos 80; foi também o baixista que acompanhou CAETANO VELOSO em A OUTRA BANDA DA TERRA e fez parte dos DOCES BÁRBAROS (GAL COSTA, GILBERTO GIL, CAETANO VELOSO E MARIA BETHÂNIA); gravou e tocou com RAUL SEIXAS, RITA LEE, JORGE MAUTNER, JORGE BEN e LUÍS MELODIA.
Como instrumentista, o jovem baixista que aos 18 anos empreendeu suas primeiras aventuras musicais ao lado de nomes como JARDS MACALÉ e GAL COSTA, se tornou um nome consagrado no Brasil. Foi o introdutor do SLAP (maneira percussiva de tocar as cordas do baixo) no país, deixando sua marca em gravações antológicas, como as de ODARA (Caetano) e NEGRO GATO (Luís Melodia).
Em sua faceta de compositor, ARNALDO integra a memória afetiva de gerações de brasileiros com suas composições. É co-autor de clássicos como “RÁDIO BLÁ”; “O TEMPO NÃO PARA”; “A NOITE DO PRAZER” e “TOTALMENTE DEMAIS”.
Empreendedor, ARNALDO abriu em 1987 o HANOI STUDIO, atualmente uma referência no cenário musical carioca, por onde passam artistas renomados e jovens talentos. O local serviu de palco para a preparação do primeiro disco solo do artista, “BRANDÃO E O PLANO D”, lançado em 2002.
Em 1997 ocorreu uma evolução decisiva na carreira de ARNALDO: ele começou a tocar guitarra na banda POWER OF JIMI, dedicada a covers de Jimi Hendrix.
ARNALDO também já se aventurou com sucesso no campo da produção e direção musical. Em 2004 foi o responsável pela direção e produção musical do projeto BAÚ DO RAUL, em homenagem a RAUL SEIXAS, lançando pela gravadora Som Livre em CD e DVD, que recebeu prêmio de platina no mesmo ano.
Em 2006 gravou e produziu o CD do grupo A BOLHA com originais inéditas dos anos 70, para o filme “1972” de José Emílio Rondeau.
Em sua carreira solo, o músico confirmou sua vocação para multiartista. Em seu mais recente disco “AMNÉSIA PROGRAMADA”, lançado em 2009, o músico toca violão, guitarra, baixo, bateria, percussão e teclados, assinando todas as dez faixas, oito delas parcerias com TAVINHO PAES – seu parceiro constante. Neste trabalho, ARNALDO foge dos rótulos fáceis entre o Rock e a MPB e apresenta uma obra atual, cheia de tiradas instigantes, síntese das influências musicais que ele encontrou ao longo de sua carreira.
Veja abaixo as bandas que fazem parte da história de Arnaldo Brandão.
A BOLHA inicialmente tocava apenas covers. Em 1966 a banda lançou seu primeiro compacto, “The Bubbles”, composto por versões de músicas das bandas The Rolling Stones (Inglaterra) e Los Shakers (Uruguai). Em 1969, ARNALDO BRANDÃO e PEDRO LIMA entraram para a banda, e começaram a compor músicas próprias. Em 1970, JARDS MACALÉ, diretor musical de GAL COSTA, convidou THE BUBBLES para acompanhar a cantora em um show dirigido por HÉLIO OITICICA na Boate Sucata. O show fez grande sucesso e a banda seguiu acompanhando GAL em apresentações no Brasil e em Portugal. Já na Europa, passando pelo Festival da Ilha de Wight, ARNALDO decidiu começar a compor em português e convenceu a banda a mudar seu nome para A BOLHA.
Em 1971, A BOLHA lança seu compacto com as músicas “SEM NADA” e “18:30”, de GERALDO CARNEIRO e EDUARDO SOUTO NETO, pelo qual a banda recebeu o prêmio de Melhor Conjunto no Festival Internacional da Canção.
Em 1974, RAUL SEIXAS convidou A BOLHA para gravar seu primeiro compacto duplo, com as músicas "COMO VOVÓ JÁ DIZIA"; "NÃO PARE NA PISTA"; O primeiro LP “UM PASSO À FRENTE” foi lançado em 1973 e o segundo, “É PROIBIDO FUMAR”, em 1977.
A BOLHA foi embrião para o surgimento de outros grupos que conquistaram notoriedade, entre eles: HANÓI HANÓI; A OUTRA BANDA DA TERRA (que acompanhou Caetano Veloso), A COR DO SOM e HERVA DOCE.
A banda é reconhecida no cenário alternativo ainda hoje.
Em 2006 os músicos se reuniram no HANÓI STUDIOS para gravar originais inéditas dos anos 70, como parte da trilha sonora do filme “1972” de JOSÉ EMÍLIO RONDEAU. A BOLHA ainda tem fãs em todo mundo. O álbum “UM PASSO À FRENTE” foi relançado duas vezes, em 1990 e em 2009, na Europa e no Japão. Em 2010, o selo europeu Groovie Records, lançou em vinil uma coletânea de todos os compactos do THE BUBBLES e A BOLHA, no LP “THE BUBBLES – RAW AND UNRELEASED”.
Formações de A BOLHA:
• The Bubbles (1966): César e Renato Ladeira (guitarra e teclados), Lincoln Bittencourt (baixo) e Ricardo (bateria).
• A Bolha (1969): Renato Ladeira (teclados), Pedro Lima (guitarra), Arnaldo Brandão (baixo) e Gustavo Schroeter (bateria).
• A Bolha (2005): Arnaldo Brandão (baixo), Pedro Lima (guitarra), Renato Ladeira (teclados) e Gustavo Schroeter (bateria).
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