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Meu Diário
10/09/2018 00h59
EDUARDO SUPLICY DEIXA AQUELE ABRAÇO PRA VOCÊS...

Eduardo Matarazzo Suplicy é o oitavo filho de Paulo Cochrane Suplicy e Filomena Matarazzo Suplicy, que tiveram onze filhos, seis homens e cinco mulheres. Seu pai, Paulo, era filho de Luiz Suplicy e Besita Cochrane Suplicy. Sua mãe, Filomena, era filha do Andrea Matarazzo, o segundo dos 13 filhos de Francesco Matarazzo, e de Amália Cintra Ferreira Matarazzo.

Eduardo nasceu em 21 de junho de 1941, na residência de seus pais, na Alameda Casa Branca nº 105, esquina com a Alameda Santos, em São Paulo, um lar muito aprazível defronte ao Parque Siqueira Campos ou Trianon.

Seus pais eram muito católicos e lhe transmitiram valores, ensinamentos e exemplos sempre muito cristãos de como deveriam os filhos ser sempre muito solidários, fraternos e unidos, e também que esses valores deveriam valer para além dos muros de sua casa.

Seu pai, Paulo, corretor bem-sucedido que fundou o Escritório Suplicy em São Paulo, em 1937, também dedicava parte de sua vida a atividades assistenciais – por 30 anos foi Presidente da Fundação Casa do Pequeno Trabalhador, hoje Fundação do Jovem Aprendiz, a qual provia rapazes de famílias carentes com a oportunidade de realizar uma jornada de estudo e outra de trabalho, como o de guarda de automóveis, engraxate, dentre outros; também participou do Movimento de Desfavelização de São Paulo e da Organização do Auxílio Fraterno. Aos 16 anos, jogou como amador no primeiro time do Santos Futebol Clube, portanto foico- fundador. Como seu pai gostava de leva-lo para assistir os jogos dos Santo, como menino, ele passou a ser torcedor do Santos, o que também aconteceu com seus três filhos, e quatro netos homens. Já suas duas netas, mais independentes, optaram pelo Palmeiras e a outra é uma observadora atenta.

Ao acompanhar seu pai nas ocasiões em que pessoas vinham lhe pedir auxílio, Eduardo ouvia: “Meu filho, mais importante do que qualquer auxilio que você possa dar é você poder ouvir a história e o problema que essa pessoa lhe traz”, recomendação que procura seguir até hoje bem como recomenda a todos que com ele trabalham.

Eduardo Suplicy fez o Jardim de Infância e o primário na Escola Nossa Senhora das Graças, na Rua Maranhão. Cursou admissão, ginásio e científico no Colégio São Luiz, na Avenida Paulista.

Ingressou na Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas, de 1960 a 1964, onde se formou bacharel. Menino e adolescente, Eduardo Suplicy desenvolveu uma preocupação sobre como, em seu meio, havia condições e oportunidades tão boas, mas em sua cidade e pelo Brasil eram muitas as pessoas em grande necessidade.

Aos 14 anos, ao ler as histórias de Galileo Galilei e Nicolau Copérnico, entusiasmou-se por quão importante era sempre se “buscar a verdade, uma coisa humana”, conforme aqueles cientistas fizeram. Passou a levar os seus estudos muito mais a sério. Ao ingressar na FGV, logo se tornou Diretor Cultural e, de 1963 a 1964, foi Presidente do Centro Acadêmico de Administração de Empresas, desenvolvendo uma série de atividades que contribuíram para abrir os horizontes dos estudantes.

Enquanto estudante atuou como pesquisador no Centro de Pesquisas e Publicações da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP-FGV), e como estagiário da Companhia Brasileira de Peças Industriais e da Companhia Siderúrgica Paulista.

Quando completou o segundo ano na EAESP-FGV, interrompeu os estudos por um semestre para visitar os países da Europa Oriental e Ocidental na busca por conhecer o que era o Capitalismo, o Socialismo, o Mercado Comum Europeu, o Marxismo. Diante do Muro de Berlim, e por tudo que observou, voltou ao Brasil com a convicção de seria possível se construir uma nação mais justa, sempre por meio da democracia e com liberdade.

Ao completar seu bacharelado, casou-se com Marta Teresa Smith de Vasconcellos, em dezembro de 1964, com quem teve os filhos Eduardo (Supla), André e João, além de quatro netos e duas netas: Teodoro, Bernardo, de André e Fernanda Alves Pallerosi, e Rafael, de André e Juliana Duarte, Laura, de João e Patrícia Scotolo, Maria Luiza e Felipe, de João e Maria Paula Fidalgo. Após sua formatura Eduardo foi trabalhar no Escritório Suplicy, onde procurou desenvolver um setor de exportação de produtos manufaturados.

Em fevereiro de 1966 prestou concurso para Professor de Economia na EAESP-FGV, pois queria muito conhecer os instrumentos de política econômica que poderiam ser utilizados para tornar o Brasil mais justo. Tendo sido bem-sucedido, de agosto de 1966 a junho de 1968 completou o Master’s Degree in Economics e avançou em direção ao PhD na Michigan State University. Voltou ao Brasil, onde lecionou como professor por tempo integral de julho de 1968 a julho de 1970.

Em agosto de 1970 retornou aos EUA para completar o seu Philosophy Doctor in Economics, na MSU.. Nesse período recebeu um fellowship para estudar na Universidade de Stanford, de setembro de 1971 a setembro de 1972. Foi então convidado para dar um curso sobre Economia Brasileira, de setembro a dezembro de 1972, no Food Research Institute da Stanford University.

No primeiro semestre de 1973 completou sua tese de PhD na Michigan State University sobre “Os Efeitos das Minidesvalorizações da Taxa de Câmbio na Economia Brasileira”, a qual foi publicada como livro pela FGV, em 1976.

Do segundo semestre de 1973 em diante voltou a lecionar Economia em tempo integral na EAESP-FGV, assumindo também alguns cargos, como o de Chefe do Departamento de Planejamento e Análise Econômica e de Redator Chefe da Revista de Administração de Empresas.

Ministrou cursos de Macroeconomia, Microeconomia, Desenvolvimento Econômico, Economia Internacional e semináriossobre “Os Instrumentos de Política Econômica para a Construção de uma Sociedade Justa e Civilizada”.

Durante os anos que exerceu mandatos parlamentares continuou a lecionar, apenas um curso por semestre, em geral às sextas-feiras na parte da tarde, de forma a não conflitar com suas funções legislativas.

Em 1974, combinando com seu trabalho de professor, foi convidado a escrever artigos de economia no jornal Última Hora.

Em 1975, tornou-se editor de Economia da revista Visão. A partir de 1976 até 1980, continuando a trabalhar como professor tornou-se redator de artigos de política econômica no jornal Folha de S. Paulo.

Em outubro de 1976, quando ajudou voluntariamente a campanha do então vereador eleito Flávio Flores da Cunha Bierrenbach, alguns amigos lhe disseram: ‘Estamos pensando em quem deve ser candidato a deputado nas próximas eleições. Como seus artigos na Folha estão sendo muito lidos, avaliamos que você deve se apresentar.’ Foi então visitar pessoas como Ulisses Guimarães, André Franco Montoro, Chopin Tavares de Lima, Plínio de Arruda Sampaio, para saber o que era ser um representante do povo.

Havia então apenas dois partidos, MDB e Arena. Ficou interessado, inscreveu-se no MDB e, em 1978, fez uma campanha modesta, com atuante grupo de estudantes voluntários.

Em 27 de setembro de 1978, no calçadão da Rua Barão de Itapetininga, em diálogo com Luiz Inácio Lula da Silva e Afonso de Souza, respectivamente Presidente do Sindicatos dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, e Secretário do Sindicato dos Padeiros de São Paulo, e com o povo, Eduardo Suplicy lançou o seu livro “Compromisso”, uma compilação de seus artigos publicados na Folha de S. Paulo, pela Editora Brasiliense.

Foi eleito deputado estadual em São Paulo, com 78 mil votos, o segundo mais votado. Tinha como lema ser um candidato necessário, que iria lutar pela democratização do país, por eleições diretas para prefeito, governador e presidente, por respeito aos direitos humanos e por procedimentos éticos na vida política.

No segundo semestre de 1979, extintos Arena e MDB pelo Presidente Ernesto Geisel, em razão da afinidade de ideais, os líderes sindicais e intelectuais que estavam organizando o PT convidaram Eduardo Suplicy e mais cinco deputados estaduais para serem cofundadores do partido.

Examinando os seus objetivos de lutar, por meios democráticos, para construir um Brasil mais justo, na busca de dar voz e vez, com igualdade de direitos para todos, Eduardo Suplicy resolveu ser cofundador do PT na reunião havida no Colégio Sion, em 10 de fevereiro de 1980.

Em 1982, elegeu-se deputado federal com 83 mil votos, o segundo mais votado pelo PT. Como deputado federal, de 1983 a 87, empenhou-se sobremodo na luta pelas Diretas-Já e para que houvesse transparência e correção no trato da coisa pública.

Durante o ano de 1984, dedicou-se a desvendar o Caso Coroa-Brastel, o qual estudou em profundidade e sobre o qual arguiu os então Ministros da Fazenda, do Planejamento e o Presidente do Banco Central no Congresso Nacional. Sobre o tema, publicou o livro “Investigando o Caso Coroa-Brastel”, pela Câmara dos Deputados, em 1985.

Em 1985 e em 1986, foi escolhido como candidato a Prefeito de São Paulo e a Governador de São Paulo, pelo PT, quando foram eleitos, respectivamente, Jânio Quadros e Orestes Quércia.

Em 1987 voltou a lecionar em tempo integral na EAESP-FGV, período durante o qual realizou uma pesquisa sobre como é que os diversos segmentos da sociedade brasileira, desde os maiores empresários, os dirigentes das centrais sindicais, até os moradores de favelas, influenciavam as decisões de política econômica junto aos ministros do Governo. O trabalho foi publicado no livro “Da Distribuição da Renda e dos Direitos à Cidadania”, pela Editora Brasiliense, em 1988.

Em 1988, o PT convidou Eduardo Suplicy para ser candidato a vereador em São Paulo, de forma a colaborar para a eleição de Luiza Erundina de Sousa – que havia sido candidata a vice em 1985 – a prefeita e da bancada de vereadores. Teve 201 mil votos, quase cinco vezes o obtido pelo segundo mais votado. Por isso, foi eleito Presidente da Câmara Municipal de São Paulo.

Ali colocou em prática a norma: “A transparência em tempo real é a melhor maneira de prevenir irregularidades”. Detectou inúmeros problemas. Tomou iniciativas tais como a de publicar no Diário Oficial a remuneração e função de todos servidores da Câmara Municipal de São Paulo.

Ao final de 1990, membros do PT lhe disseram: “você está muito bem na opinião pública. Seja nosso candidato a Senador”. Seu amigo querido e irmão Carlito Maia criou o slogan: “É do ar do Suplicy que o Senado precisa”. Eduardo Suplicy foi eleito com 4,2 milhões de votos, 30% do eleitorado.

Por quatro anos, foi o primeiro e único Senador eleito pelo PT. Dentre outros, em abril de 1991 apresentou o Projeto de Lei para instituir um Programa de Garantia de Renda Mínima, através de um Imposto de Renda Negativo, de cujo debate surgiram as proposições do Programa de Garantia de Renda Mínima, relacionado à Educação, ou Bolsa Escola, depois o Bolsa Alimentação, o Auxílio Gás, o Cartão Alimentação, os quais, em 2003, foram unificados e racionalizados no que se tornou o Programa Bolsa Família, que chegou a atender 16 milhões de famílias em dezembro de 2016.

Quando Pedro Collor de Mello deu sua entrevista sobre os atos de Paulo César Farias, Eduardo Suplicy teve uma conversa de cinco horas com ele no Hotel Maksoud Plaza, junto com o deputado José Dirceu. Em seguida, ambos escreveram o requerimento de CPI no Congresso que resultou na Campanha por Ética na Política, culminando com o afastamento do Presidente Fernando Collor de Mello, em dezembro de 1992.

No início de 1993, Eduardo Suplicy e o Senador Pedro Simon apresentaram o requerimento que deu origem à CPI do Orçamento, resultando no afastamento de seis Deputados Federais.

Eduardo Suplicy também apresentou Projeto de Lei para que fossem tornados públicos os termos de todos empréstimos subsidiados oferecidos pelos bancos oficiais, todavia esse projeto não foi aprovado tendo em vista um fortíssimo lobby.

Em 1998, com 6,7 milhões de votos, 43% dos eleitores, Eduardo Suplicy foi novamente eleito Senador. Ao interagir cada vez mais com economistas, filósofos e cientistas sociais no mundo, que estudavam a garantia de renda, especialmente com os membros da Basic Income Earth Network, BIEN, ficou persuadido de que, melhor que um imposto de renda negativo, com condicionalidades, como acontece com o Programa Bolsa Família, será a implantação de uma Renda Básica de Cidadania Incondicional (RBC), para toda e qualquer pessoa, não importando sua origem raça, sexo, condição civil ou socioeconômica, como a melhor maneira de prover dignidade e liberdade real a todas as pessoas.

Eis porque, em dezembro de 2001, apresentou novo Projeto de Lei para instituir a RBC, o qual foi aprovado por todos os partidos no Senado Federal em dezembro de 2002, na Câmara dos Deputados, em dezembro de 2003, e sancionado pelo Presidente Lula em 08 de janeiro de 2004. Diz a Lei 10.835/2004 que a RBC será instituída por etapas, a critério do Poder Executivo, começando pelos mais necessitados, como faz o Programa Bolsa Família.

Sobre esse assunto escreveu o livro “Renda de Cidadania. A Saída é pela Porta”, publicado pela Editora Fundação Perseu Abramo e Cortez Editora, em 2002, que está na sétima edição.

Eduardo Suplicy passou por momento difícil perante o seu partido, em 2005, cujo Diretório Nacional havia recomendado que os senadores não assinassem o requerimento de CPI sobre os Correios. Avaliou que deveria agir de acordo com o seu procedimento usual desde o início de sua vida parlamentar, de averiguar quaisquer irregularidades. Por isso, resolveu assinar. Pouco depois, quando surgiu o episódio do Mensalão, o PT decidiu que os parlamentares deveriam assinar o requerimento de CPI e não houve qualquer sanção para o Senador.

Em 2006, foi novamente eleito para o Senado, com 8,8 milhões de votos, 48% dos eleitores. Pela primeira vez na história um candidato publicou no site da campanha uma prestação de contas atualizada semanalmente com todas as receitas e despesas, de tal modo que os eleitores puderam acompanhar os gastos e a origem dos recursos durante o processo eleitoral.

O mesmo aconteceu na campanha de 2014, com a publicação semanal, sempre atualizada, da entrada de novas doações com o nome dos respectivos doadores ainda durante a campanha.

Desde então apresentou Projeto de Lei e vem batalhando no sentido de que, nas campanhas eleitorais, cada partido e candidato devam apresentar, em tempo real, na sua página eletrônica, toda contribuição feita por pessoa jurídica e física. De maneira coerente, nas campanhas de que participou em 2006, 2014 e 2016 assim agiu, para que qualquer eleitor pudesse conhecer a natureza do financiamento do candidato.

Em 2014, como relator do Projeto de Lei do Senador Jorge Viana para proibir doações de pessoas jurídicas, deu seu parecer favorável e acrescentou emenda para que, levando em conta a sugestão da Campanha por Eleições Limpas, fosse criado um limite de contribuição para cada pessoa física.

Na sua última legislatura no Senado, empenhou-se para que o Executivo criasse um Grupo de Trabalho, com objetivo de estudar as etapas previstas na Lei para instituir a Renda Básica de Cidadania. A Fundação Perseu Abramo resolveu formar este grupo de trabalho que teve a sua primeira reunião em 25 de julho de 2017, em auditório da Câmara Municipal de São Paulo.

Tal tem sido seu empenho para atingir este objetivo que, em 2 de fevereiro de 2016, por ocasião de belíssima comemoração dos 500 anos da publicação de “Utopia”, de Thomas More, aquele que foi canonizado Santo pela Igreja Católica, em 1935, e em 2000, foi proclamado pelo Papa João Paulo II, patrono dos políticos e dos governantes, por sua alta estatura moral e ética, a Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, outorgou o título de Doutor Honoris Causa: a Jimmy Wales, criador da Wikipedia, por sua contribuição à democratização da informação para toda a humanidade; a Paola Viganó, arquiteta italiana, por suas obras urbanísticas que tanto contribuíram para a democratização do direito à cidade; e a Eduardo Matarazzo Suplicy, por sua persistente dedicação à implantação da Renda Básica Incondicional de Cidadania no Brasil e na Terra.

Thomas More foi um dos primeiros autores que fundamentou a garantia de uma renda para as pessoas. No Livro I de Utopia há um diálogo entre o Cardeal Morton, outro personagem e o viajante português Rafael Hitlodeu sobre a pena de morte que, instituída na Inglaterra no início do Século XVI, não havia contribuído para diminuir a criminalidade violenta, os assaltos, os roubos e os assassinatos. Eis que então Rafael Hitlodeu pondera: “Ao invés de infligir estes castigos horríveis, seria muito melhor prover a todos algum meio de sobrevivência, de tal maneira que ninguém estaria se submetendo à terrível necessidade de se tornar primeiro um ladrão e depois um cadáver”.

Conforme Eduardo Suplicy ressalta em seu livro “Renda de Cidadania. A Saída é pela Porta”, com base nesta reflexão, um amigo de Thomas More, o espanhol Juan Luis Vivès, em 1526, fez a primeira proposta de renda mínima para o prefeito da cidade flamenga de Bruges, em “De Suventione Pauperum Sive de Humanis Necessitabus”, um tratado de subvenção aos pobres, então implementada.

Em seus 24 anos no Senado, Eduardo Suplicy sempre propugnou para que houvesse melhor entendimento entre o Governo, os proprietários rurais e os trabalhadores rurais e para que se realizasse mais rapidamente a Reforma Agrária.

Em ocasiões de iminentes conflitos entre proprietários rurais e trabalhadores rurais, foi chamado a colaborar para que houvesse um caminho de entendimento. Assim, certa ocasião em que trabalhadores rurais acamparam junto a uma fazenda que havia sido considerada improdutiva ainda durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, mas já no Governo Lula, tanto os fazendeiros quanto o Sindicato de Trabalhadores Rurais de Castilho/SP, assim como a direção do INCRA, compareceram ao gabinete do Ministro Luiz Fux, do Superior Tribunal de Justiça, chegando a um acordo pelo qual a União desapropriaria aquela área por um preço justo e seria feito o assentamento proposto pelos trabalhadores. Quando inaugurado o assentamento, os trabalhadores perguntaram a Eduardo Matarazzo Suplicy se poderiam dar o seu nome ao assentamento. Eduardo Suplicy ponderou que não deveria ser dado o nome de uma pessoa viva, mas que poderiam dar o nome do Professor Celso Furtado, um dos maiores economistas brasileiros, defensor da Reforma Agrária. Assim aconteceu. Esse episódio foi lembrado por ambos, Eduardo Matarazzo Suplicy e o Ministro Luiz Fux, quando de sua arguição e aprovação pelo Senado, por ocasião de sua indicação pela Presidenta da República Dilma Rousseff para se tornar Ministro do Supremo Tribunal Federal.

Em 2014 houve um verdadeiro tsunami sobre o PT no Estado de São Paulo. Enquanto a Presidenta Dilma Rousseff teve mais de 70% dos votos nos Estado do Nordeste e do Norte, no Estado de São Paulo alcançou apenas 25% dos votos no primeiro turno.

Eduardo Suplicy obteve 32,5%, 6,6 milhões de votos, não suficientes para que fosse eleito. Concluído seu terceiro mandato em 31 de janeiro de 2015.

Em 02 de fevereiro de 2015 foi honrado pelo então Prefeito Fernando Haddad, tornando-se Secretário de Direitos Humanos e Cidadania da cidade de São Paulo.

Em março de 2016, o Prefeito e o PT avaliaram que seria bom que fosse candidato a vereador. No dia em que Eduardo Suplicy passou o cargo para o novo Secretário Felipe de Paula, ele doou um cheque de R$ 176.200,00 ao Prefeito Fernando Haddad, destinado ao Fundo Brasil de Cidadania da PMSP para financiar a RBC quando for criada (fruto de quase toda sua remuneração como Secretário durante 13 meses).

A população de São Paulo, em 02 de outubro de 2016, lhe premiou com 301.446 votos, a maior votação havida para um vereador na história de São Paulo e do Brasil, em campanha sem contribuições de pessoas jurídicas e com financiamento relativamente modesto, da ordem de R$ 250 mil. Isso correspondeu
a 0,86 centavos por voto. O segundo vereador mais votado gastou cerca de R$ 22,00 por voto.

CONTATO PROFISSIONAL

Site > http://eduardosuplicy.com.br/

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Publicado por Site Franklin Mano
em 10/09/2018 às 00h59