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10/05/2017 12h02
ELZA SOARES DEIXA AQUELE ABRAÇO PRA VOCÊS...

Elza Soares continua em 2017 a aclamada turnê do espetáculo "A Mulher do Fim do Mundo".

Vencedora do Grammy Latino, eleito como um dos dez melhores discos do ano pelo The New York Times, vencedora dos principais prêmios musicais e técnicos de 2015 e 2016, a diva brasileira celebra o sucesso no Brasil e no exterior.

Uma das maiores personalidades da história da música popular brasileira, Elza Soares voltou à cena no ano de 2015 em grande estilo com o show da turnê A Mulher do Fim do Mundo, o primeiro álbum de inéditas da carreira da artista. Assim que o disco foi lançado, no segundo semestre de 2015, o reconhecimento foi instantâneo. Passado algum tempo, o legado deste trabalho começa a ser delineado como “o mais importante da década”, como bem frisou a coluna Tudo Tanto, da revista Caros Amigos. Desde o lançamento, o álbum já havia sido agraciado nacionalmente com os prêmios de "Melhor Show Nacional", da Folha de São Paulo e do Estado de São Paulo, de "Melhor Álbum", pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) e de "Melhor Álbum de 2015" e "Melhor Música de 2015" ("Maria da Vila Matilde") pela revista Rolling Stone Brasil, de “Melhor Álbum na categoria Pop/ Rock/ Reggae/ Rip Rop/ Funk” na 27° edição do Prêmio da Música Brasileira 2016. Nesta edição do prêmio, Elza também foi indicado a “Melhor Cantora” e a “Melhor Música” com Mulher do Fim do Mundo, além de ser premiada com “Canção do Ano” pelo Prêmio Multishow 2016 (“Maria da Vila Matilde”). Na imprensa internacional o álbum faturou os prêmios “The Guardian 5/5 estrelas”, “Songlines 5/5 estrelas”, “Financial Times 4/5 estrelas”, “Mojo Maganize 4/5 estrelas” – World álbum of the month, “The Sunday Times – Magnificent”, “The Arts Desk – A monumentally great álbum”. Além da exurrada de prêmio, Elza Soares é trilha da surpreendente série 3% da Netflix com a música (“Mulher do Fim do Mundo”). Em 2016, com lançamento do disco no exterior, a cantora arrebatou outras façanhas, além de uma turnê internacional pela Europa passando por Berlim, Utrecht, Londres, Aveiro, Porto e Lisboa, sempre com lotação máxima nos templos da música que se apresentou. Recebeu resenhas entusiasmadas nos respeitados The Guardian (“Surely the best Brasilian album of the year”) e Pitchfork, (“...one of the year’s most original and exhilarating listens”). Para coroar o exuberante resultado, a artista ganhou também o Grammy Latino 2016 por “Melhor Álbum de Música Popular”.

O fim de 2016 trouxe mais listas e resultados surpreendentes para o trabalho. A Mulher do Fim do Mundo foi citado como “um dos 10 melhores discos do ano” pelo The New York Times, eleito “o melhor álbum de 2016” na Ípsilon, pelo público de Portugal, enquanto o Pitchfork o pontuou como “o 32o melhor álbum de 2016”.

Para 2017, Elza Soares já tem o seu retorno à Europa garantido. Ela sobe ao palco do prestigiado festival Primavera Sound, em Barcelona e ganha a América levando seu aclamado espetáculo ao festival NY Summerstage em agosto. Antes, contudo, a diva da música nacional abre os trabalhos do ano no Brasil. Ela sobe aos principais palcos do país do Oiapoqui ao Chui.

Eleita em 2000 como a "Melhor Cantora do Milênio" pela BBC, de Londres, e do alto das suas 6 décadas de carreira, Elza Soares vive atualmente a apoteose de uma vida dedicada à música e leva aos palcos uma "ópera" emocional que retrata as mazelas da sociedade, instigando o espectador à reflexão sobre a condição do indivíduo em uma sociedade violenta com críticas social e política da realidade brasileira e porque não do mundo. Com direção-geral de Guilherme Kastrup, que também assina a produção do disco, o espetáculo traz a cantora sentada em um trono metálico em meio a um cenário cercado por mil sacos plásticos de lixo, na concepção de Anna Turra, que assina o cenário, a luz e as projeções. Elza contracena uma banda composta por Kiko Dinucci, Marcelo Cabral, Rodrigo Campos, Guilherme Kastrup e Da Lua.

O repertório traz músicas do álbum A Mulher do Fim do Mundo, como a faixa-título, "Coração do Mar", "Firmeza?!", Benedita", "Maria da Vila Matilde", além de incluir sucessos da carreira de Elza, entre eles "Malandro", "A Carne" e "Volta por cima".

A MULHER DO FIM DO MUNDO, O DISCO

A carreira de Elza Soares sempre foi pautada pela ousadia, seja pela maneira de cantar, pela atitude no palco ou pelas escolhas artísticas. No álbum A Mulher do Fim do Mundo, a mítica cantora dá mais um salto ao se unir à vanguarda musical paulistana no primeiro trabalho de sua trajetória composto somente por canções inéditas.

A inovação se evidencia na sonoridade do disco – o 34º de uma carreira que já ultrapassa a marca de seis décadas – realizada por um time de músicos idealizado e montado especialmente para a ocasião pelo produtor e baterista Guilherme Kastrup. Com o núcleo criativo formado por Kiko Dinucci (guitarra), Marcelo Cabral (baixo), Rodrigo Campos (guitarra), Celso Sim (direção artística) e Rômulo Fróes (direção artística), nomes conhecidos da cena musical, o projeto apresenta 11 faixas que transitam por gêneros diversos, como samba, rock, rap e eletrônico, em arranjos sobrepostos por timbres arrojados, ruídos, distorções e dissonâncias.

“Elza Soares é uma artista viva, corajosa e, acima de tudo, não tem medo de nada! Nada é moderno demais para ela. Nenhuma dissonância a assusta, nenhuma distorção a intimida. Com sua fome do novo, se transforma sempre. É uma das pessoas mais generosas e humanas que já tive a oportunidade de conhecer”, enaltece Kastrup.

“Eu acho que o Brasil merece um disco assim, ousado, sem medo de dizer palavrão. Acredito que o disco vai servir de inspiração para outros artistas”, aposta a cantora.

Gravado no Red Bull Studios São Paulo, em 2015, o álbum teve o samba como ponto de partida, mas, acima de qualquer limite de gênero, os pilares fundamentais foram a liberdade de criação e de expressão.

“Fazer pela primeira vez na vida um disco só de inéditas, depois de tantos anos na estrada, já foi pra mim uma grande surpresa. Fui muito feliz em todo o processo porque esse projeto foi feito exclusivamente para mim”, conta Elza, ressaltando que a nova experiência, em comparação com outros trabalhos, exigiu uma dedicação maior, mas, ao mesmo tempo, permitiu mais autonomia nas interpretações.

“Como são músicas que nunca tinha ouvido antes, precisei estudá-las mais a fundo. São arranjos muito caprichosos, com uma pegada rock ‘n’ roll, e eu tinha que estar muito segura para dar conta. Por outro lado, senti uma liberdade de criação muito grande. Foi bom para ver que os caminhos não se esgotam”, revela.

Confeccionadas sob medida para a voz de Elza, as canções levam a assinatura tanto de integrantes da banda, quanto de outros compositores, como José Miguel Wisnik, Cacá Machado, Clima, Douglas Germano e Alice Coutinho. São letras críticas, mais do que atuais, que jogam luz sobre a vida urbana de São Paulo, a partir de temas como transsexualidade, violência doméstica, narcodependência, a crise da água e a morte.

CRÍTICAS NA IMPRENSA BRASILEIRA SOBRE O SHOW

“Elza Soares foi o grande destaque na música brasileira de 2015” – Julio Maria, no Estado de São Paulo, dia 27/12/2015.

"O lançamento de A Mulher do Fim do Mundo – o primeiro álbum integralmente de inéditas nos mais de 60 anos de carreira – novo trabalho de Elza Soares, foi eleito pelo júri especializado como o melhor show Nacional de 2015" – Guia da Folha de São Paulo, 25/12/2015.

“Ela está forte como nunca e o discurso do novo álbum é contundente. Pra ficar na história” – Patrícia Palumbo, jornalista e diretora artística da Rádio Vozes.

“Intenso. Um grito de liberdade calcado em dos melhores discos do ano” – Fabiana Batistela, diretora da Semana Internacional de Música de São Paulo.

“O encontro da rainha com grandes músicos e compositores.” – Roberta Martinelli, apresentadora e criadora do Cultura Livre (TV Cultura).

"É unânime: Ela fez um álbum para a eternidade" - Revista Rolling Stone Brasil

FICHA TÉCNICA DO SHOW REPERTÓRIO

1. "Coraçao Do Mar" (Poema de Oswald de Andrade musicado por José Miguel Wisnik)

2. "Mulher Do Fim Do Mundo" (Romulo Fróes e Alice Coutinho

3. "Maria Da Vila Matilde" (Douglas Germano)

4. "Luz Vermelha" (Kiko Dinucci e Clima)

5. "Pra Fuder" (Kiko Dinucci)

6. "Benedita" (Música: Celso Sim e Pepê Mata Machado / Letra: Celso Sim, Joana Barossi e Fernanda Diamant)

7. "Firmeza?!" (Rodrigo Campos)

8. "Dança" (Cacá Machado e Romulo Fróes)

9. "O Canal" (Rodrigo Campos)

10. "Solto" (Marcel Cabral e Clima)

11. "Comigo" (Romulo Fróes e Alberto Tassinari)

12. "Pressentimento" (Elton Medeiros e Herminio Bello De Carvalho)

13. "Malandro" (Jorge Aragão)

14. "A Carne" (Seu Jorge, Marcelo Yuca e Wilson Capellette)

15. "Volta Por Cima" (Paulo Vanzolini)

Direção Musical: Guilherme Kastrup

Produção Executiva: Asterium Produções

Direção Artística: Rômulo Fróes e Celso Sim

Direção de Arte, Projeção, Luz e Design: Anna Turra

Fotos: Alexandre Eça

Direção Geral: Guilherme Kastrup

Direção de Marketing e Planejamento Estratégico: Pedro Loureiro

GUILHERME KASTRUP

Kastrup é diretor geral do show, idealizador, percussionista e produtor musical do projeto A Mulher do Fim do Mundo. Como produtor, atuou em projetos de artistas como Zeca Baleiro, Cacá Machado, Celso Sim, Andréia Dias e Márcia Castro. Além disso, possui dois discos autorais: Kastrupismo (2013) e Sons de sobrevivência (2014), em parceria com Simone Sou e Benjamim Taubkin.

KIKO DINUCCI

Kiko Dinucci é guitarrista, violonista, compositor e produtor. Dono de uma trajetória de nove discos autorais, com destaques para Padê (2007), com Juçara Marçal, e Na boca dos outros (2010). É integrante dos grupos MetáMetá e Passo Torto. Em A Mulher do Fim do Mundo, Kiko compôs as músicas: “Luz Vermelha”, em parceria com o Clima, e “Pra Fuder”. No disco, vem com sua guitarra para compor o arranjo de base.

RODRIGO CAMPOS

Rodrigo Campos é cantor e compositor. Possui, na bagagem, três discos autorais solos, além de três discos com o grupo Passo Torto. Destaque para os trabalhos Conversas com Toshiro (2015), Bahia fantástica (2012) e São Mateus não é um lugar tão longe assim (2009). Em A Mulher do Fim do Mundo, Rodrigo compôs as músicas “Firmeza?!” e “O Canal”. No disco, também usa sua guitarra no arranjo de base.

MARCELO CABRAL

Produtor musical, arranjador e multi-instrumentista (baixo acústico, elétrico, violão 7 cordas e guitarra), Marcelo Cabral acompanha, cria e participa dos trabalhos dos artistas Thiago França - Sambanzo, Space Charanga, Malagueta, Perus e Bacanaço, Rodrigo Campos, Romulo Fróes, Passo Torto, MetáMetá, Criolo (produtor e diretor musical), Gui Amabis e Elza Soares, em A Mulher do Fim do Mundo. Neste projeto, além do arranjo de base, Cabral compôs o belíssimo arranjo de cordas.

FELIPE ROSENO

Como percussionista, atua na cena popular acompanhando os cantores Ney Matogrosso e Maria Gadú. Como bagagem em projetos autorais, há o Trigonotron, banda que concilia poesia, hip hop e artes plásticas em uma linguagem musical. Tanto no show como no disco, Felipe procura improvisar duelando com Kastrup e botando muita energia na percussão.

RUBI

Cantor e ator brasiliense e radicado em São Paulo desde 1992, além de seus projetos autorais, Rubi já dividiu o palco com Elza Soares, Vânia Bastos, Zélia Duncan e Chico César, entre outros grandes nomes da música brasileira. Em A Mulher do Fim do Mundo, o cantor faz participação especial em “Benedita”, composta por Celso Sim e Pepê Mata, cantada pelo próprio Celso no disco e interpretada por Rubi no show.

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Publicado por Site Franklin Mano
em 10/05/2017 às 12h02