João Biano nasceu em Bauru, interior de São Paulo, maturou sua identidade musical nos bares, casas noturnas e outros vários movimentos culturais que participou.
Suas influências musicais são bem distintas, e as canções são uma mescla do mpb/pop, música regional nordestina, etc.Na adolescência, foi tubista da Banda Marcial do Liceu Noroeste de Bauru e baterista de bandas de pop/rock. Apesar de gostar muito destes instrumentos e outros ligados à percussão, descobriu no canto a sua principal vocação e paixão.
Foi um dos fundadores da banda Monte de Bossa (atual Preto Básico), onde estabeleceu uma identidade própria na releitura de pérolas esquecidas do cancioneiro popular. Manteve uma intensa agenda de apresentações em bares, centros culturais, casamentos e eventos variados.
Um momento especial em sua carreira foi o show “Eller – Um show sobre Cássia Eller”, onde o vocalista homenageou uma das suas maiores inspirações. Com lotação esgotada, o show aconteceu no Theatro Municipal de Bauru e contou com a participação especial de Lan Lan Moreira, amiga e percussionista da banda de Cássia por vários anos.
Entre 2000 e 2004, estudou teatro com Nadja Goes Axcar na Cia. Teatral Pano de Cena, atuando em várias peças e musicais, dentre eles “Enfim Sós”, “Exagerado Viva Cazuza”, “Divertissemant”, etc. Com Sivaldo Camargo, atuou nos musicais “Show Opinião” e “Dois na Bossa”.
Em fevereiro de 2012, após ganhar um concorrido concurso cultural, cantou no show do famoso bloco carioca Monobloco, na Fundição Progresso/RJ. Dias depois, recebe de Pedro Luis (da Parede), o convite para participar como vocalista de uma das formações do Monobloco Show. A partir daí, se muda definitivamente para o Rio de Janeiro, e percorre vários estados brasileiros com a banda. Ainda no Rio, cantou nos blocos Quizomba e Estratégia.
João Biano lança Caos & Beleza, disco inaugural inspirado no cotidiano do Rio de Janeiro
“Do inferno ao céu, o caminho do meio"
Enquanto o arrastão come solto na orla lotada da praia, lá no Botânico a natureza garante ar condicionado natural que alivia uns bons graus do calor escaldante. Tem aquele trânsito do inferno, que ou está completamente parado ou fica enfurecido por carros a 80km/hora em becos e ruelas. Mas também tem a paz infinita das areias de Grumari e a desejada solitude de um por do sol no Arpoador – ainda que com quatro pessoas dividindo o mesmo metro quadrado sobre uma rocha.
Os morros ao redor da cidade parecem querer engolir o asfalto e o asfalto, de muitas maneiras, faz questão de colocar no lugar quem ousa furar os limites não demarcados mas muito visíveis da segregação pela desigualdade social. Apesar da barbárie, lá do alto um Cristo abençoa e redime a cidade que não escolheu os ônus e os bônus de ser linda, simplesmente é.
E foi diante dessa dualidade escancarada, exagerada, quase rara, que (re)nasceu um artista que só poderia se (re)conhecer ali, naquele contexto e condições.
João Biano, cantor, músico e compositor com 15 anos de palcos e estradas, se transformou à medida em que dobrava as esquinas do Rio de Janeiro (onde foi viver após deixar sua terra natal no interior de São Paulo, Bauru). Surpreendido pela poesia que rompe a crueza de uma metrópole planetária, o tocador enxergou as virtudes do lugar que não é só maravilhoso, mas incoerente tal qual a natureza humana, e deixou brotar, então, as canções do álbum Caos & Beleza, primeiro de sua carreira.
O disco é formado por 13 músicas, dez delas assinadas por João, num repertório amarrado de tal forma que o ouvinte embarca numa odisseia do inferno ao céu. Em vez de o “Era uma vez...” das fábulas infantis, o artista escolhe “O Mal e o Bem” para expressar sua angústia caótica.
Mas é preciso estar atento para perceber o que se conta, como o bate-papo entre as músicas “Prólogo” e “Epílogo”, separadas na cronologia do encarte, mas que andam de mãos dadas na história e dão sentido ao álbum da capa ao recheio.
O disco vai assim, crescendo, música a música. Suave que só em “Leve alma”, provocante nos dilemas de “Escambo” e extremamente envolvente em “Nem”, que tem vocação de hit escrita em suas notas e é cantada com Pedro Luis, de A Parede.
Já o samba “Happy End”, regravado de Tom Zé e Antonio Pádua, é quase um deboche contra mágoas e ilusões. “Ninguém faz ideia” é outra regravação emprestada de Lenine e Ivan Santos.
Caos & Beleza tem a identidade de João, soma de muitos amigos e encontros. O resultado são canções como “Pão e Circo”, escrita com Léo Zé, “Mesmo assim”, também com ele e Manu Saggioro, e “Por quê?”, feita com Monalise. Manu também escreveu “Esperança ao pé da porta”, música que chegou nos 45 do segundo tempo e de tão arrebatadora ganhou status de predileta do cantor.
Parcerias, aliás, trazem beleza a qualquer caos! Prova disso é que o primeiro álbum de João se tornou realidade graças aos 178 apoiadores do projeto, que sonharam junto e somaram R$ 40 mil numa campanha de financiamento coletivo pelo site Catarse.
Agora, todo mundo sabe, cenários da categoria do Rio de Janeiro não permitem que artistas vivam por lá impunemente. Por isso mesmo João não foi (e jamais seria) capaz de esgotar sua música em Caos & Beleza... Certeza de que seremos presenteados, graças ao Redentor!, com muitas outras belas inspirações.
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